“Uma Supermulher tem de ser bondosa”

Foram várias as figuras públicas que fizeram questão de estar presentes na inauguração da exposição SuperWomen. E cada uma delas explicou o que é ser uma Supermulher.

Afinal de contas, o que é isto de ser uma supermulher? Aproveitámos a cerimónia de inauguração do evento SuperWoman, que celebra os 25 anos do CascaiShopping para perguntar às muitas figuras públicas, na sua maioria mulheres, o que significa para cada uma delas este conceito.

Para a maioria das presentes, qualquer mulher que se organize, consiga conciliar a vida profissional com a família e ir atrás dos seus sonhos, já é uma supermulher, “por conseguir atingir tudo o que lhes é exigido”, como refere Ana Zanatti. Uma opinião partilhada pela atriz Helena Isabel, que defende que hoje em dia as mulheres têm de competir nos seus trabalhos, nas suas carreiras, e ao mesmo tempo cuidar da família. “É que se não for aquele superpoder, não damos conta do recado”, refere Bibá Pitta.

“Se não for aquele super poder, não damos conta do recado”

E muitas das convidadas presentes no evento disseram ser elas próprias supermulheres, pelas atitudes que se refletem no seu trabalho: a estilista Ana Salazar, conta que luta contra tudo e todos. “Luto pelos meus sonhos, pelos objetivos a que me proponho e que podem ou não correr bem. É por isso que sou perseverante, algo muito importante no mundo da moda.

Para Cuca Roseta, o importante é conseguir organizar o dia de hoje para continuar a ser mãe, a trabalhar e a viajar pelo mundo. A cantora reconhece o seu sucesso, que vive a par do incrível trabalho que é ser mãe.

“Ser super mulher é só ser uma pessoa normal. Foi uma coisa que a natureza tratou”

Mas antes da vida profissional, está o caráter de cada mulher. Como descreve Eunice Muñoz, primeiro que tudo, uma supermulher tem de ser bondosa. Depois, isso traz-lhe dedicação. “A mulher deve ser honesta nas suas atitudes, ter bom caráter, enfim, coisas que nem sempre é difícil de obter. Somos fracos.”

No fundo, ser supermulher é só ser uma pessoa normal, diz Margaria Pinto Correia, que defende que ser mulher foi uma coisa que a natureza tratou. Não fomos nós, nem a cultura. Vimos todas com um canivete suíço que é genético a todas as mulheres. Eu gosto desta imagem, a de que todas as mulheres são supermulheres.

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