Fábio Neno tem 30 anos e assume-se como um apaixonado por café. É barista por (feliz) acaso, começou “com um part time enquanto estudava, para ganhar uns trocos e ajudar a família”. Sem experiência nenhuma na área, acabou por se render lentamente ao universo do café e à Starbucks, que tinha uma dinâmica interna “fora do normal”.

As formações que recebeu eram mais sobre café do que sobre os procedimentos operacionais, e todos os colaboradores eram envolvidos nas provas de café, para que conhecessem e apreciassem o produto. “Achei a abordagem interessante, do ponto de vista empresarial, porque é arriscada. Acabei por me apaixonar pela empresa e pela forma como trabalhamos, como nos relacionamos com o café e com o cliente – que é singular. E cá estou eu, seis anos depois… É por isto que sou barista.”

Fascinado com as inúmeras possibilidades do café, Fábio sempre gostou de o explorar para encontrar novas receitas, com texturas e sabores que surpreendam. E assim fez na primeira vez que participou na Competição Mundial de Baristas Starbucks, ainda em 2015. Depois de vencer a seleção feita em Portugal, foi representar o país na final mundial em Londres; “foi uma experiência muito enriquecedora, mesmo não tendo ficado bem classificado”. Mesmo sem chegar ao pódio, a participação no concurso despertou em si uma vontade de se superar.

“Em 2016, voltei a concorrer e voltei a ser eleito o melhor barista de Portugal; fui para Londres já com vontade de mostrar que era capaz de mais. Não pensei sequer em ganhar porque a competição era renhida, com pessoas extremamente competentes, mas queria muito provar a mim mesmo que tinha evoluído durante aquele ano. Talvez tenha sido por isso que ganhei: por estar focado em fazer um bom trabalho e não em ganhar. O que é certo é que fiquei em primeiro lugar.”

E este primeiro lugar foi uma porta para o sucesso: deu renome mundial ao barista e criou-lhe oportunidades, que se concretizaram em algumas viagens para formações e para visitar parceiros. Fábio emergiu ainda no percurso do café com que trabalha diariamente, numa viagem a Ruanda, onde pôde conhecer as plantações de café, os agricultores, os processos de compra por parte da Starbucks e as etapas de qualidade por que passa o produto antes de chegar até às suas mãos diariamente. “Tudo o que tinha aprendido em sala, pude ver e viver em primeira mão… Foi uma experiência única. Deu-me vontade de trabalhar mais e melhor pela Starbucks, porque vi por mim que o café é o ganha-pão de muita, muita gente.”

White Mocha Cold Brew, a bebida que Fábio apresenta agora na Starbucks, é a criação que lhe deu o título de barista champion, “mas agora com algumas alterações que conseguiram ainda elevar a qualidade da bebida”. Inspirada no cold-brew, uma espécie de infusão fria de café, a bebida faz-se a partir da água em que o café repousa durante 20 horas, que absorve o sabor de forma intensa e se torna “muito mais carregado do que as restantes bebidas de café”. O gelo, o leite, a canela e o açúcar estão presentes, numa bebida que acrescenta camadas de sabor e de textura ao tradicional cold-brew. Fábio quis tornar a bebida mais saudável e, além de optar por leite magro, quis introduzir a canela, “que tem propriedades medicinais incríveis, desconhecidas por muitos”.

Esta é uma bebida de verão: “fresca, cremosa, sedosa e com toda a intensidade do sabor do café”. Para a provar, passe pela nossa Starbucks, até 12 de julho. Durante a tarde do dia 11, pode ainda receber a sua bebida das mãos do seu autor, o barista champion, Fábio Neno. Fica o convite!