Somos todos agentes da proteção civil

O CascaiShopping recebe, até 2 de abril, a 6.ª edição da Semana da Proteção Civil. Sob o tema “Riscos Naturais”, entidades como a GNR, os Bombeiros, a Polícia Municipal de Cascais e o SEF participam no evento.

“Vocês sabem por que é que o Boss é ainda melhor que o Max?” A alusão à série infanto-juvenil cativa de imediato a atenção de uma plateia já fascinada pela presença de dois cães no espaço da GNR. Mas a resposta deixa todos boquiabertos: “É que o Boss adivinha nomes!”, diz o Guarda Principal Quintal, perante um grupo de miúdos de nove anos que não quer acreditar nos super poderes do cão de cinco anos e um vasto currículo em operações de salvamento.

“Com estes truques e brincadeiras, no fundo, o que tentamos é aproveitar a inocência típica das crianças para as moldar para o futuro”, explica o profissional da GNR, veterano desta Semana da Proteção Civil de Cascais, cuja sexta edição decorre até ao dia 2 de abril.

Este ano com o tema “Riscos Naturais”, a iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Cascais e o CascaiShopping visa, acima de tudo, envolver a população nas atividades de prevenção do Sistema Municipal de Proteção Civil e, em simultâneo, alertar para a necessidade de uma cultura de Prevenção e de Planeamento de Emergência. Para tal, entidades como a GNR, a Polícia Municipal de Cascais, os Bombeiros ou o SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras têm os seus stands no Piso 1 do CascaiShopping, no corredor entre a loja Bershka e a loja AREA e também no piso 0, na Praça A, onde é possível encontrar lojas como a C&A, a Torres Joalheiros e a Jeronymo, disponíveis para qualquer esclarecimento.

“A proteção civil começa nas crianças”, Carlos Carreiras, presidente da CM Cascais

Semana da Proteção Civil

Reconhecendo a importância de voltar a receber esta iniciativa, o diretor do CascaiShopping, Luís Vilhena de Mendonça, sublinha sobretudo o facto de esta semana disponibilizar “ferramentas às pessoas para evitarem, ou pelo menos minimizarem, riscos.” Uma ideia corroborada pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais, que, logo no discurso inaugural desta semana, lançou um desafio a uma muito jovem plateia, parte dos cerca de 1500 jovens que, durante esta semana, passarão pelo CascaiShopping: “Somos todos agentes de proteção civil e por isto peço-vos que hoje, quando chegarem a casa, passem o que vão aprender aqui às vossas famílias, aos irmãos, aos pais, aos avós.”

Uma mensagem fundamental para Carlos Carreiras, que acredita que “a proteção civil começa nas crianças, pois vão querer partilhar o que aprenderam. As crianças, quando são militantes de uma causa, são grandes militantes. Com esta semana estamos a formar grandes militantes da proteção civil.”

As pequenas militantes Sofia e Carolina, ambas de nove anos, integraram o grupo de jovens que visitou os vários stands presentes no CascaiShopping. E reforçam esta imagem defendida pelo autarca de Cascais. Apesar de fascinadas com o cão que adivinha nomes, ficaram ainda mais surpreendidas com o espaço do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. “Aprendemos o que é uma fronteira e vimos como se identifica um passaporte falso”, dizem, com os seus novos passaportes de brincar nas mãos.

Ao longo desta semana, será possível fazer o batismo de passeio a cavalo, assistir a ações de evacuação e salvamento, mas também a concertos pelas várias entidades envolvidas e ao seminário “Comunicações, Aviso e Alerta”.

O objetivo, esse, é sempre fazer de Cascais um concelho mais seguro, como conclui o Presidente da Câmara, Carlos Carreiras: “Esta semana arrancou há seis anos, no meu primeiro mandato, e sinto que, cada vez mais, todas as que fazem parte da proteção civil trabalham em rede. Além disto, há cada vez uma maior sensibilização por parte de todos os munícipes – todos somos efetivamente agentes de proteção civil e, se estivermos informados e formados, teremos sempre uma capacidade de resposta maior. Para isto, o CascaiShopping, como local de grande fluxo de pessoas, tem sido muito importante no expandir desta mensagem.”

Tudo o que precisa num único espaço